Construída em 1919, conservando seus traços originais, onde o trem passa carregando de minérios de carvão e a Maria Fumaça com os turistas. O fato marcante desta fase foi que se poderia chamar de segundo ciclo de carvão catarinense: em Criciúma nas terras de Giacomo Sonego foi descoberto carvão da melhor qualidade e o espírito empregador dos criciumenses manisfestou-se na exploração das jazidas. O empreendimento teve a participação do engenheiro Paulo de Frotin o famoso homem do guarda-chuva e do abastecimento de água do Rio de Janeiro em quatro dias. O grande obstaculo foi o transporte de hulha negra que inicialmente era levada em Jaguaruna Chamada Pontão e daí ate o Porto de Laguna, percorrendo rios e lagoas, em barcadas em canoas. Isto desde 1916. O jornal “O Lápis” de Tubarão na sua edição de 20/01/1919, noticiava: “Primeira leva de carvão de Criciúma: Passou Segunda Feira por esta cidade, o 1° carregamento comboio conduzindo 12 vagões de carvão limpo, das minas Paulo de Fortim em Criciúma”. Em março de 1974, uma grande enchente danificou a via permanente entre Tubarão e Lauro Muller com tanta intensidade, levando pontes e retorcendo trilhos, que se houve por bem erradicar o trecho. Atualmente, a Thereza Christina desempenha importante papel na economia dos pais tendo como transporte único o carvão de pedra que é levado da bacia carbonífera localizada em Urussanga, Criciúma, Lauro Muller, Içara e Siderópolis para o Porto de Imbituba, que hoje apresenta, mediante a construção de uma molhe de pedra, condições técnicas satisfatórias para a atração.




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